terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Você está preparado para embarcar numa aventura que levará você ao mundo da família mais conhecida da TV? A família mais hilária da TV chega às mais diversas plataformas para conquistar o mundo dos games, assim como já fizeram na TV. Por mais que esse jogo tenha seus probleminhas, em The Simpsons Game, você não somente viverá o dia-a-dia dessa irônica família, mas também estará tirando o maior saro de outros games.

Para começar, sinta só o “drama”. Bart encontra um manual de um game chamado “The Simpsons Game”, que cai do céu assim de repente. Ele aprende que esse game dá a ele e à sua família poderes especiais, que poderão causar a maior onda de violência possível. Ao mesmo tempo, um jogo chamado “Grand Theft Scratchy” (Grand Thefh Coçadinha) acabou de ser lançado nas lojas, sendo que Bart quer uma cópia, mas a decepção de Marge. Por causa disso, elaparte em uma jornada contra a violência nos jogos. Depois disso, dois personagens de histórias em quadrinhos, conhecidos como Kodos e Kang, começa a encher a cidade com uma seqüência de episódios que mais lembram os especiais de Horror. Juntamente com isso, ainda há um estranho mundo, onde os Simpsons acabam sendo arrastados, chamado “The game engine”, um tipo de dimensão alternativa onde os vídeo games são criados como paródias do Mario, Koopa, Sonic, Ryu e até mesmo os jogadores do Madden Football. Deu para entender a loucura e ao mesmo tempo a diversão?




As sáritas com a cultura gamer são outro ponto marcante nesse game. De tempos em tempos você perceberá situações onde a família Simpson estará inserida em outros cenários vindos diretamente de conhecidas franquias do mundo dos games. Mencionando alguns, será possível ver Medal of Honor, Shadow of Colossus, games japoneses em geral, GTA, Everquest e muito mais. Com isso, a mistura entre humor com games e humor dos Simpsons faz do enredo desse game algo tão bom quando um episódio da série.

Agora, em se tratando da jogabilidade, a história é um pouco diferente. Apesar da tentativa de deixar o estilo de jogo semelhante ao antigo game de arcade dos Simpsons da década de 90 (que era muito bom por sinal), o jogo não consegue deixar de ser apenas um game de plataforma com alguns puzzles a serem resolvidos e alguns bons problemas com a câmera, que às vezes consegue ser mais irritante do que deveria. De quebra, numa tentativa de trazer mais comédia ao jogo, você verá cenas clássicas de games no desenrolar do jogo. Clássicos como missões para garantir a segurança de alguém, inimigos reciclados (repetitivos, aqueles que você encontra em games de andar e bater, como Final Fight ou Streets of Rage), barreiras invisíveis, poços de lava (no melhor estilo Mario Bros) estarão por toda a parte. O problema é que o jogo passa a impressão de que você está sendo obrigado a reviver esses clichês! Sim, chega a ser engraçado ver alguns deles, como a questão da missão de escoltar alguém, mas não passa disso.

Entretanto nem tudo está perdido. O jogo tem um interessante adicional, que permite que você jogue com outros membros da família Simpson, o que significa que você poderá jogar de forma cooperativa com outro amigo a qualquer momento. Caso você não tenha com quem jogar, o outro membro da família será controlado pela IA, que até se comporta bem em partes onde ambos personagens precisam trabalhar juntos para resolver um puzzle, por exemplo. E se mesmo assim você desejar que aquele outro personagem faça uma ação um pouco diferente, você poderá mudar para esse outro personagem quando quiser (assim como acontecia em X-men Legends).




Não posso deixar de mencionar que cada personagem também tem seus próprios talentos. Bart pode dar estilingadas à distância e também pode se transformar no Bartman, utilizando sua capa para flutuar enquanto pula. Homer pode se transformar uma bola de pura obesidade para executar ataques utilizando encontrões e corridas, ou ele pode se transformar no “Gummi Homer”, utilizando da suas bolas gummi para atacar os adversários. Lisa pó utilizar seu saxofone para colocar os inimigos uns contra os outros ou ela pode utilizar seus poderes budistas para invocar uma mão gigante que pode ser utilizada para atacar ou para pegar objetos que podem ser colocadas em outros locais, servindo de pontes ou plataformas. Já Marge está equipada com um megafone e com isso ela utilizará seus poderes de persuasão para fazer de tudo, seja construir, destruir ou derrubar adversários. Enfim são poderes que soam bonito, mas são poucos utilizados no jogo, já que na grande parte dele você só precisa chegar a um certo local, derrubando quem aparecer em seu caminho ou utilizando os poderes em algumas partes que deixam bem óbvio qual dos poderes deverá ser utilizado para que você possa prosseguir.

O aspecto gráfico é bem legal, com gráficos cel-shading, belas cores e ótimo frame rate, dando uma real impressão de que você está interagindo com um episódio da série e garantindo um multiplayer que não atrapalhará no desempenho do jogo.O áudio é outro ponto forte, sendo que o jogo está narrado pelas vozes dos dubladores originais (em inglês é claro e infelizmente). Nos outros aspectos do som, tudo está muito bom, com músicas legais e empolgantes, que combinam com a situação perfeitamente.

Com isso, se você é m fã deles, tenha certeza que por mais que a jogabilidade seja bem simples, o humor e detalhes do jogo farão com que você viva um episódio da mais animada família que já existiu na televisão. O jogo vale a pena e pode chegar a render boas 7 a 8 horas até que você consiga terminá-lo, o que dá um baita episódio! Divirta-se

Plataforma: Playstation 2
Também disponível para: PSP e Playstation 3
Data de Lançamento: 30/10/2007
Distribuída por: Electronic Arts
Desenvolvida por: Electronic Arts
Gênero: Ação
ESRB Rating (censura): Adolescentes
Nota: 7.3 / 10.0

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